sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tomo Café logo existo




Meu Deus! Como café faz falta!
Hoje cheguei à empresa e o pó tinha acabado!
Fiquei quase o dia inteiro sem tomar café e isso é quase um óbito pra mim!
Tive que ir à padaria a tarde comprar, mas sobrevivi, por milagre, e estou aqui para vos falar, ou melhor, escrever.
Já que estou a falar dele, então vamos entrelaçando os assuntos a que ele me remete e ver se chego a algum lugar. Bom, café me lembra interior que me lembra regionalismos, que me lembra etnia, que me traz à mente matrizes, que me lembra a África, Europa e os Índios, as três matrizes responsáveis mesmo que indiretamente pelo surgimento do brasileiro.
Á partir dessas matrizes e de muitos genocídios e etnocidios vemos surgir a nossa figura verde e amarela, sem nos esquecermos é claro, das submatrizes que nos foram agregadas ao longo de nossa biohistória, como por exemplo, os japoneses, italianos e árabes.
Toda essa heterogenia brasileira nos remete a um ponto principal, a hegemonia de certos povos, ou de certos portugueses.
Como pode uma nação, um povo, formado por seres-humanos cometerem tantos atos monstruosos por simplesmente, se acharem superiores a outros? Toda a etnocêntrica história da colonização do Brasil nos revela os preconceitos raciais, as mortes injustas, os crimes sem punição que muitos de nossos antepassados cometiam sem sequer pararem pra pensar no que estavam fazendo e no que estavam causando. Toda a escravidão a que foram submetidos os negros é simplesmente vergonhosa, asquerosa e hipócrita. Todo o etnocídio cometido contra os índios, também o genocídio tanto contra esses povos tribais e os povos oriundos da áfrica são para matar de vergonha a raça humana. E a partir deste ponto principal vemos como é a história de desenvolvimento do Brasil, algo totalmente desigual e sangrento, embora tanto sangue derramado não tenha mudado muita coisa.
E aí muitos se perguntam: - Por que o Brasil não vai pra frente?
Ora, senhores, ora Senhoras, eis o meu humilde parecer diante desta pergunta: Como uma nação pode andar sem uma estrutura básica educacional? Como pode essa mesma nação caminhar em meio a uma desigualdade social gritante como a de nosso amado e idolatrado Brasil?
Sem querer ser repetitivo, e nem cansativo, mas senhores, o nosso país precisa oferecer uma educação de qualidade para o povo!
Como esta gente, sem instrução poderá escolher bem os seus governantes? Poderá conseguir bons empregos? Poderá fazer frente às desigualdades que a acomete?
Ora, nessa disparidade que é a realidade social do Brasil, como será possível diminuir a violência, extinguirem-se os roubos, chacinas, pedintes de farol, malabaristas das avenidas e os mendigos de cada esquina? Simplesmente é impossível uma nação ir pra frente tendo como principais problemas dois dos maiores atrasadores do desenvolvimento humano: A falta de estrutura educacional e a desigualdade social. Pensemos nisso, e pensemos também: E nós com isso?
Amigos interneteiros, este que vos escreve, é apenas um acadêmico de jornalismo que gosta de antropologia e de café, sendo este último um de seus maiores vícios e capaz de estimulá-lo a várias discussões repentinas, como esta que acabas de ler.

Peço que só não repares.

Com amor,
Vitinho Lessa

3 comentários:

  1. Adorei a forma com que está conduzindo seu blog!Continue.

    Beijos

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  2. valeu, irmão!
    vc tb escreve muito bem, tem um português bem culto!

    abração!

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  3. então velho, não sei hahaha
    quem montou meu blog e colocou o player foi minha ex-namorada, então não faço ideia! ahuhauhua

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